Temos uma necessidade extrema de sabermos o que acontece, o por quê acontece.
Muitas até tentamos prever o que irá acontecer.
Planejamos.
Controlamos todos os fatores ao nosso redor.
Domínio sobre o meio.
Quer saber? Não quero ser mais uma pessoa grande.
Quero ser Grande.
As pessoas Grandes não se importam com o futuro, pelo menos não com os minimos detalhes dele. Elas simplesmente vêem o presente como a maior dávida que temos.
Elas fazem o agora.
Agora.
Existiram muitas vezes nessa vida em que fui uma pessoa grande.
Mesmo criança, por vezes me via agindo como uma pessoa grande.
As pessoas grandes não nascem grandes: aprendem a ser.
De fato:
As pessoas grandes nem sempre são Grandes.
Quem percebe a grande ironia de Antonie, entende muito bem isto.
Como um belisco discreto no orgulho adulto, ele evoca os grandes justamente como pessoas de alma pequena. Aquelas sem a alma do Pequeno Príncipe.
E nos diz, assim, discretamente, que nossa alma costumava ser maior à infância.
Por que?
Porque as crianças têm esperança.
Elas só não as têm, como são as representantes vivas dela.
Hoje entendo o que ele quis dizer: idade não quer nem de longe dizer o que é sabedoria.
Sabedoria não quer nem de longe dizer ser grande.
Pelo contrário.
O verdadeiro sábio sabe ser pequeno. Reconhece suas falhas e sabe que deixar o orgulho de lado sendo simplesmente pequeno para alguém é muitas das vezes a solução mais razoável de todas...
Portanto, digo: deixem-se ser pequenos.
No início é difícil, aceitar os que as pessoas grandes fazem com os nossos corações.
Mas todo coração de pequeno príncipe hábde ter uma rosa lhe esperando com todo amor e carinho.
Todo coração de Pequeno Príncipe há de ter um amigo aviador.
Todo coração de Pequeno Príncipe há de converter uma raposa.
Convertamos assim, as raposas do mundo com nossos exemplos.
Muito bom. Gostei do texto.
ResponderExcluirVocê captou um pouco de tudo que rege minhas crenças. Qualquer dia conversaremos a respeito. ;)